Ministério da Saúde aprova intercambialidade de vacina contra o Covid em gestantes e puérperas

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O Ministério da Saúde autorizou a intercambialidade de vacina contra a Covid-19 em gestantes e mulheres que estiveram no puerpério até 45 dias pós-parto. A discussão foi levantada pelos secretários estaduais de saúde e a decisão publicada na última sexta-feira (23).

Por meio de nota técnica, o Ministério da Saúde destaca que as vacinas da Covid-19 não são intercambiáveis para todos os públicos, no entanto, abre uma exceção às mulheres que receberam a primeira dose da vacina AstraZeneca/Fiocruz e que estejam gestantes ou no puerpério (até 45 dias pós-parto) no momento de receber a segunda dose da vacina – devendo ser ofertada a elas, preferencialmente, a vacina da Pfizer/Wyeth.

O Ministério da Saúde ressalta que caso a vacina Pfizer não esteja disponível na localidade poderá ser utilizada a vacina Sinovac/Butantan. E pontua que os indivíduos que receberem vacina no esquema de intercambialidade deverão ser orientados a respeito das limitações referentes aos dados existentes e do perfil de risco benefício.

A outra exceção está relacionada às contraindicações específicas ou por ausência daquele imunizante no país – sendo por exemplo, indivíduos que receberam a primeira dose de uma vacina Covid-19 em outro país e que estarão no Brasil no momento de receber a segunda dose –, neste caso, poderá ser administrada vacina  da Covid-19 de outro fabricante.

A nota técnica do Ministério da Saúde ainda orienta que a segunda dose deverá ser administrada no intervalo previamente aprazado, respeitando o intervalo adotado para o imunizante utilizado na primeira dose.

“Para nós, isto representa uma conquista. É uma forma de garantirmos proteção a todas às gestantes e puérperas até 45 dias. O Ministério da Saúde considerou estudos com indicativos de respostas seguros – referente a intercambialidade de vacina contra o Coronavírus -, considerando a importância da segunda dose para assegurar a elevada efetividade contra a Covid-19. Fico feliz, pois nós – secretários – levantamos esse questionamento em esfera nacional e agora recebemos esse retorno de forma positiva”, concluiu Geraldo Resende.

Rodson Lima, SES

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