Resgatados em Miranda, “monstrinhos aquáticos” ganham novo lar no Bioparque Pantanal

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A história que começou nas estradas de Miranda ganhou um final feliz nesta semana. Cinco axolotes resgatadas por policiais rodoviários federais em péssimas condições do carro de um traficante de animais, ganharam um novo lar no Bioparque Pantanal, o maior aquário de água doce do mundo, em Campo Grande.

Os anfíbios raros pertencem a uma espécie de salamandra, a Ambystoma Mexicanum. Mesmo adultos, eles carregam características de quando ainda era uma larva, por isso vivem na água doce.

Os cinco “monstrinhos” que agora moram no Bioparque foram encontrados presos dentro de sacos plásticos e segundo a polícia, estavam mais de 12 horas sem trocar de oxigênio. Eles e outras cinco axolotes estavam no carro de um homem que depois de ser preso, confessou trabalhar com a “venda de animais”.

Para a equipe da PRF (Polícia Rodoviária Federal) o suspeito contou que comprava as salamandras mexicanas e revendia pelo dobro do preço. Logo que foram resgatados, os anfíbios foram levados ao Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) de Corumbá e dias depois, cinco foram transferidos para o bioparque.

Três foram colocadas em um dos tanques para encantar os visitantes, mas os outros dois foram escolhidos para reprodução e por isso estão de quarentena, em um espaço afastado dos olhos de quem vai ao local.

Além de “monstro aquático”, os axolotes também são conhecidos como “peixe que anda”. Eles são anfíbios caudados, com aparência de lagarto, mas ao contrário dos outros da mesma espécie, mantém características da fase larval e por isso, mesmo adultos continuam a viver na água.

Esses bichinhos possuírem três pares de brânquias externas e possuem uma alta capacidade regenerativa. Medem 25 centímetros de comprimento e podem viver até 12 anos.

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