Operação da PF mira quadrilha que furtou carga de cigarro em frente à delegacia

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A Polícia Federal realiza nesta terça-feira (2) operação contra um grupo criminoso especializado no contrabando de cigarros, que chegou a furtar uma carga apreendidas de frente de delegacia em Mato Grosso do Sul. São cumpridos nesta manhã cinco mandados de prisão preventiva e seis de busca e apreensão em três municípios do Estado.

A denominada operação Audacius acontece em Dourados, Ponta Porã e Campo Grande e além dos mandados de prisão e busca e apreensão, cumpre 17 ordens judiciais de sequestro e bloqueio de bens móveis e imóveis dos alvos, assim como valores depositados em contas bancárias em nome dos investigados, que somam mais de R$ 2 milhões.

As investigações começaram em dezembro de 2019 após o furto de uma carga de cigarros de origem paraguaia apreendida em frente à Delegacia de Polícia Federal de Dourados. O carregamento, que era avaliado em R$ 2 milhões, estava dentro de um caminhão, estacionado na calçada da unidade policial, quando foi levado pelos bandidos.

Durante as investigações do furto, foi descoberto um grupo criminoso que há anos contrabandeia cigarros de origem estrangeira em Mato Grosso do Sul.

Os cigarros contrabandeados eram trazidos aos poucos da fronteira até Dourados e armazenados nas casas de pessoas ligadas aos líderes do grupo. Após o acúmulo de certa quantidade, eram enviados para outros estados do Brasil, como São Paulo.

Segundo a Polícia Federal, a intensificação de ações de fiscalização e aumento nas apreensões nos últimos anos fizeram com que o bando agisse de forma audaciosa e começasse a furtar as cargas que eram apreendidas nas estradas. As investigações também revelaram que o grupo tentou furtar carga de cigarros apreendida em outro estado.

Todos os investigados têm um longo histórico envolvendo o contrabando de cigarros. Alguns já chegaram a ser presos em flagrante diversas vezes durante as investigações.

Agora responderão pelos crimes de contrabando, associação criminosa e furto qualificado. “As penas cominadas podem chegar a mais de 15 anos de prisão, se somadas”, divulgou a PF. Os alvos foram presos e levados aos estabelecimentos prisionais do Mato Grosso do Sul, onde ficarão à disposição da Justiça Federal.

 

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