Atualmente Miranda tem dez casos ativos de pacientes que estão se tratando contra a hanseníase. Outros 13 pacientes estão em processo de ter alta. Também há dez pacientes que fazem acompanhamento por conta de sequelas que a doença deixou – nestes casos, na grande maioria das vezes, as sequelas ocorrem porque as pessoas iniciam o tratamento tardiamente. Em janeiro foi registrado um óbito de um paciente que teve outros agravos, mas que se tratava da hanseníase.
Os dados foram divulgados pela Coordenação da Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Miranda, na semana passada, durante atividade do Janeiro Roxo, campanha que visa chamar a atenção das pessoas para as questões ligadas à hanseníase.
“Sempre que você identificar uma mancha na pele, com uma coloração vermelha, ou esbranquiçada, ou marrom e essa lesão não coça, não sente toque, não sente calor, não sente frio, não sente dor, são lesões sugestivas de doença de hanseníase”, afirma o médico André Domingues de Azevedo Vicente.
André foi o responsável pelo treinamento de enfermeiros e Agentes Comunitários de Saúde (ACSs), realizado pela Prefeitura de Miranda, na sexta, 20. A ação teve o objetivo de para atualizar os profissionais sobre o os mais modernos protocolos de atendimento de pacientes que apresentem sintomas da hanseníase.
Em caso de suspeita da doença, o cidadão deve procurar a unidade de saúde mais próxima de sua casa. O tratamento precoce é importante, pois impede o avanço da doença e impede que ela seja transmitida para outras pessoas.