Estado mantém ponto facultativo no Carnaval e prorroga toque de recolher

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Em nota, o Governo do Estado afirmou que vai manter ponto facultativo de Carnaval. Segundo o governador Reinaldo Azambuja, os servidores públicos estaduais ativos representam menos de 2% da população e eventual cancelamento seria ineficiente no enfrentamento da pandemia.

“Você não pode tomar uma atitude de 47 mil pessoas em um universo de 2,8 milhões. Fica muito parecendo que são os funcionários públicos os culpados pelas aglomerações e não é isso. O ponto facultativo já é uma tradição. Às vezes, as pessoas já têm um planejamento de vida para o Carnaval. O que nós não podemos ter é as aglomerações. E elas não são feitas só pelos funcionários públicos, mas por todos que, muitas vezes, não têm a consciência”, disse Reinaldo Azambuja.

O governador destacou ainda que, mesmo com o início da vacinação, a população precisa manter os cuidados para evitar a proliferação do vírus, como o uso das máscaras de proteção e o distanciamento social. Conforme calendário publicado no dia 18 de dezembro de 2020, são pontos facultativos em razão do Carnaval os dias 15 e 16 de fevereiro, além do dia 17 até às 13 horas, em razão da Quarta-feira de Cinzas.

Presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Valdir Júnior destacou a importância da manutenção do ponto facultativo e do toque de recolher. “Essa definição é importante porque foi tomada com base em critérios científicos. Parte dos prefeitos decidiram aguardar o governo estadual para tomar localmente a decisão sobre a manutenção do ponto facultativo. É importante ponderar que, independente da decisão do Estado e dos municípios, a população precisa manter os cuidados e evitar aglomerações”, disse o prefeito de Nioaque.

Toque de Recolher

Para evitar a proliferação da Covid-19, o Estado decidiu prorrogar por mais 15 dias o toque de recolher nos 79 municípios. Com isso, continua proibida a circulação de pessoas no período das 22 horas às 5 horas, exceto em razão de trabalho, emergência médica ou urgência inadiável. A decisão, que vale para todo o Estado, não impede que os municípios fixem toque de recolher com horários ainda mais rigorosos.

A restrição de mobilidade foi implantada em Mato Grosso do Sul na primeira quinzena de dezembro de 2020 e tem sido prorrogada desde então.

Com Portal do MS

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